terça-feira, março 29, 2011

A VOZ ...

Um timbre vocal invejável passeia-se todos os dias pela minha adorável (agora) vida.
Existem dias em que a voz preenche de tal forma a minha vida que por vezes os dias são tão completos que me fazem sentir pouco motivante.
A voz da razão chama-me... tenta que fique desperta para as coisas reais da vida! Talvez por isso, essa voz não seja mais uma voz, é a voz!
A voz que percorre as estradas da vida!Aquela voz que quero ouvir ao amanhecer, ao anoitecer! A voz capaz de me aquecer numa noite fria de Inverno. E de me congelar numa noite quente de Verão.
A voz que trago comigo é a voz que sempre esteve comigo!É a voz que não sabia de onde vinha, mas que já chegava!Já se ouvia no silêncio da noite e no turbilhão dos dias... Enfim, a voz é sempre a voz do coração generoso que mesmo se escondendo se encontra por mais confusões que possam exisir na nossa atribulada vida.

Nem tudo o que se lê é realidade...

Uma coisa é uma coisa... outra coisa é outra coisa!Nunca esta expressão fez tanto sentido como faz neste momento para mim! De facto, as pessoas e o lugar que ocupam na nossa vida tem significado diferente. Logo, os sentimentos são diferentes. As ausências e as presenças no quotidiano traduzem essa distinção. Existem pessoas que perdemos por mais bem acompanhados que estejamos sempre nos farão falta! Nas melhores fases das nossas vidas farão falta, nas piores muito mais!
Neste momento fazes-me falta porque queria pedir-te conselhos, desabafar, pedir para me explicares tanta coisa que só agora entendo e que quero entender! E tu... não estás!Melhor estás de uma outra forma de existência!

segunda-feira, março 28, 2011

CHEGASTE?!

"Gostaste que tivesse ficado contigo?", é a frase que não esqueço!Muitas vezes penso que maior prova de amor podemos receber de alguém que nos coloca a questão desta forma!
Hoje percebo o porquê da questão! Só me apetece dizer já chegaste para me levares contigo?! Deixa-me ir contigo só desta vez! Na próxima fico até ao fim, mas agora leva-me!
Meu amor não sei como cá estou!O que trago em mim é tão grave e sério!Que só peço... leva-me!Sei que em alturas de sofrimento pediste o mesmo! A ausência de não te ter doi tanto! Sinto-me como se estivesse num quarto fechada... prisioneira de mim mesma!