sábado, julho 29, 2006

REGRESSO LENTO

Quando voltamos de féras, recuperamos aos poucos a nossa vida, as nossas desilusões e as tristezas, mas também as nossas alegrias.
Este ano, sinto-me como alguém que vê a luz do dia, pela primeira vez. Crescemos e perdemos a coragem de dizer o que sentimos e passamos a dizer o que os outros esperam ouvir.
O amor é nos dias de hoje, algo muito complicado. O que existe é a vontade de estar com alguém por interesse, e esses são de distintas dicotomias.
Amar está fora de moda, é mais uma antiguidade exposta nas feiras tradicionais, onde só encontramos velharias.

DEONTOLOGIA JORNALÍSTICA- OS MÉDIA REGIONAIS

Este é o título que dá nome, a uma monografia elaborada sobre Deontologia Jornalística.
O objectivo deste estudo foi apresentar a deontologia praticada pelos jornalistas dos órgãos regionais.
A Rádio Antena Livre (Abrantes), a Rádio Cidade de Tomar (Tomar) e a Rádio Tágide (Abrantes - Tramagal) serviram de mote para perceber a deontologia praticada pelos jornalistas. Quanto a jornais, em destaque esteve o Jornal Cidade de Tomar (Tomar), o Jornal O Templário (Tomar) e o Jornal Primeira Linha (Abrantes).
A deontologia praticada pelos jornalistas do Público e da TSF foram as linhas de orientação para a elaboração deste trabalho académico.
Num país, onde são cada vez mais os licenciados em jornalismo, é necessário ser-se o melhor. Ser o melhor obriga a esquecer por vezes, os códigos deontológicos. Este facto contribui para que muitos profissionais prefiram o seu salário no final do mês ao invés de uma consciência leve. O peso a pagar pelo cumprimento de um código deontológico revela-se desta forma como algo demasiado caro.
A deontologia a nível regional processa-se tendo em conta os responsáveis pelos jornais, os chefes de redacção, os jornalistas e o público. O público dos média regionais não é tão exigente. Aos meios de comunicação social regionais, só exige que lhe ajudem a resolver os seus problemas.
A nível nacional, o público é exigente, quer se trate de ouvintes quer se trate de leitores. Hoje devido ao crescente nível de escolaridade da população portuguesa, a exigência vai-se tornando palavra de ordem. Este facto verifica-se quer a nível nacional, quer a nível regional (embora em menor escala).
No entanto, os jornais e as rádios regionais devem assumir um papel preponderante na definição de um novo tipo de jornalismo, baseado na deontologia. Cabe aos órgãos de comunicação social quer sejam nacionais ou regionais exigir a especialização dos profissionais, para que desta forma, surja um jornalismo altamente construtivo da sociedade.