AGRADEÇO A TODOS...

Agradeço a uma amiga que nunca vou esquecer! Porque conseguiu ver o grande amor que tenho na alma! Fez-me sentir sempre bem! Conseguiu sempre motivar-me! Por isso, não a esqueço!
Aos meus amigos de fora... obrigada! Sei que vocês me dizem...

SERIA MAIS FÁCIL

Seria mais fácil não amar a rádio. E viver como relações públicas! Íria ganhar um balúrdio! Até a mim me custa pensar quanto me íria valer!
Mas este bicho da rádio não admite morte! É tão grande que me faz levantar sair de casa e delirar quando chego à rádio, mesmo sem receber um tostão!
Como diz o Miguel , "ficamos sem rádio um dia e não sabemos viver".

HOMENAGEM À MIZÉ

Como a minha querida Mizé me disse que estava preocupada. Passo a dizer que não desisti da rádio! Apenas escrevi aquilo que senti no momento! Estava quase a desistir! Quando me lembraram que estava a confundir as coisas! Tenho a sorte de ter dois amigos que me lembraram como é importante amar a rádio! Um deles até ligou... a dar-me nas orelhas!
O Argumento para me convencer: "a tua voz enche um estúdio!"
Vejamos se algum dia esta voz... vai encher um estúdio!

DE PARTIDA...

Precisei de falar contigo. Mas decidi não o fazer. Secalhar este foi o dia em que mais precisei de ti! Estou de partida para a minha cidade. It's probably me...Custa-me partir! Mas a verdade é que eu mereço ganhar plo que faço. Ainda por cima, preciso tanto de ti!
Mais uma vez, abandonaste-me! Por isso, agora sou eu que te abandono! E digo, deixo-te Rádio no passado. No futuro, não farei rádio! Apesar, do Miguel já me ter dito que se perde uma grande voz. Mas com 25 anos preciso de ganhar o meu dinheiro e ser feliz. Não é justo o que estou a fazer comigo e com a minha vida! Por isso, decidi ganhar dinheiro e deixar o sonho da rádio no passado!

O AMOR É IMPOSSÍVEL NÃO EXISTIR

Tenho um amigo que me disse para nunca fazer respostas na negativa. Não é que não tenha aprendido na universidade! Mas quando queremos que a resposta seja não, usamos a negativa na pergunta. Isto tem uma relação directa com a minha relação com o sexo oposto.

Não tenho nada contra os homens, mas quando me chateiam, tenho de ter técnicas...:)

O QUE SE PASSA... RÁDIO

Esta semana tive de tomar uma decisão complicada. Mas agora, talvez por enquanto esta seja a melhor resposta! Sinceramente não sei o que se passa, não sou capaz de escrever nem de rádio e muito menos sobre rádio!Estou louca ultimamente... porque não sou capaz de escrever. Se o tema for rádio não consigo escrever uma única linha sobre o tema! Talvez, sinta a falta da rádio! Agora mais do que nunca senti... sinto falta de coisas que ninguém percebe. Sinto falta de ir para a rua, de editar reportagens, de mixar sons! Enfim, estou tão perto e tão longe! Não sei o que se passa? Parece uma tortura, pior do que a tortura feita pelos nazis!
Tenho conhecido gente que faz rádio na net... e surgiram propostas para fazer com eles rádio?!
Bem, parece que já consegui escrever algo, mas tudo a saca-rolhas!

EM NOME DA VERDADE

Passam os dias com medo de ser encontrados e vistos pelas famílias. Os olhares acabam por denunciar os sentimentos que bem lá dentro vão batendo.

Gostam um do outro, mas não podem estar juntos, porque nasceram do mesmo lado. São duas histórias de vida que se cruzam. Em comum têm o mesmo denominador, "a impossibilidade de relacionamento" porque é condenável moralmente.

Estão marcados pela sociedade. O finalista de comunicação, Ricardo Gomes já assumiu à muito tempo os seus gostos sexuais sem complexos. Cresceu numa família de mulheres e conta em jeito de brincadeira "que terá ficado traumatizado". Conta que a passagem por outras realidades culturais fez dele , uma pessoa com a mente mais aberta. E talvez por isso, ser gay não é prejurativo. Antes de tudo é uma forma de estar na vida. Ricardo lembra que os "homossexuais são gente de bom gosto e com uma imagem cuidada".

No caminho pela vida cruzou -se com António Pinto, esse cheio de complexos sexuais. E por isso, vulnerável. Ricardo conta que tentou cortar com as "amarras morais que o António trazia". Esses impedimentos a nível sexual representavam uma impossibilidade de terem uma vida sexual activa e sem complexos.



A professora, Ana Antunes encontrou a mesma dificuldade junto da sua companheira. Conheceram-se numa cidade, onde garantem que "é um bom sítio para terem relações com gente de mente aberta".

Em Leiria passam a encontrar-se quando podem. Mas por questões profissionais... em muitas situações têm de fingir que não se amam. E ao invés disso, transmitir a ideia perante a família "da amiga que veio lá a casa". Embora, Ana adiente que em muitas situações todos sabem que elas são um casal. No grupo de amigos, poucos sabem. Quando conversam sobre os casamentos entre homossexuais, muitos preferem fingir que não sabem, até porque têm medo de colocar questões polémicas. Não porque não saibam que a Ana vai responder à altura, como garante, "costumo responder sempre com duas pedras na mão." Admite que as pessoas têm o direito de ter preconceitos, mas não admite que "as pessoas não tenham coragem para falar dos seus medos sexuais."

São histórias que se cruzam com os mesmos contornos , e "representam os medos dos portugueses ou os falsos medos", como garante Ricardo Gomes.





RS