quarta-feira, junho 28, 2006

RCP VAI COMPETIR COM A TSF

O Rádio Clube Português (RCP) vai ser transformado numa emissora de informação geral a partir de Setembro, competindo directamente com a TSF, anunciou na terça-feira Manuel Polanco, administrador delegado da Media Capital num encontro com a imprensa.
Numa fase inicial, apenas o período da manhã terá informação contínua, segundo informa hoje o Diário Económico.
À frente do novo projecto estará Luís Osório, responsável pela Media Capital Rádios, enquanto Emídio Rangel será consultor em situações pontuais, garante Manuel Polanco.
Fonte:Diário Digital

PARABÉNS CRISTINA LAIMEN

Conta o Diário Digital que a Reportagem da TSF distinguida com Prémio AMIA reportagem «Esperança de Vida», sobre as emoções dos doentes terminais, da jornalista Cristina LaiMen, da TSF, foi distinguida com o Prémio AMI – Jornalismo contra a Indiferença, no valor de 15 mil euros.
Na oitava edição destes prémios, as menções honrosas foram para Ana Sofia Fonseca, da Grande Reportagem, Luís Miguel Loureiro, da RTP, Henrique Botequilha e Gonçalo Rosa da Silva, da revista Visão, e novamente para a TSF, desta vez para João Paulo Baltazar.
Lançado pela primeira vez em 1999, os prémios AMI visam incentivar a abordagem jornalística de temas contra a intolerância.
Tive oportunidade de ouvir e até chorei!A beleza, a dor e a força de cada interveniente, fez-me lembrar os amigos que perdi, e amiga que está muito doente.
Quem vive de perto com esta situação sabe que a jornalista da TSF teve uma sensibilidade extrema para fazer o trabalho!PARABÉNS!Isto é jornalismo de qualidade.

ESTAMOS DE VOLTA


Regressamos não de férias pacificas, mas de umas férias atribuladas, repletas de muito trabalho.
Prometemos boas noticias sobre rádio e sobre essa gente que finge amar a rádio!

terça-feira, junho 06, 2006

SAUDAÇÕES RADIOFÓNICAS



Regressamos daqui a um mês com mais notícias sobre rádio. Até lá, seja feliz e faça alguém feliz, se possível ouvindo RÁDIO.

ESTAÇÃO DE RÁDIO INGLESA SUSPENDE MÚSICAS DE JAMES BLUNT

A estação de rádio inglesa Essex FM suspendeu a transmissão de músicas do cantor James Blunt da sua programação por considerar que os ouvintes estão «cansados» de ouvir temas como «You´re Beautiful» e «Goodbye My Lover».
Os temas fazem parte do primeiro álbum do músico, «Black to Bedlam», que desde 2005 já vendeu mais de sete milhões de exemplares em todo o mundo.
De acordo com o programador da rádio Chris Cotton, as editoras exercem pressão para que certas músicas sejam tocadas inúmeras vezes durante a programação das estações, o que, nem sempre coincide com o gosto das audiências.
«Nós não temos nada contra Blunt, mas realmente precisávamos de um tempo», concluiu Cotton.
Fonte: Diário Digital

segunda-feira, junho 05, 2006

RÁDIOS REGIONAIS

Numa Conferência em Lisboa, discutiram-se os problemas das Rádios Regionais.
Na primeira parte da conferência disseram tudo aquilo que qualquer um de nós sabe, basta fazer rádio.
Quando se deu a possibilidade do público expor as suas opiniões, o momento foi de revelação. Os jornalistas, os locutores e os directores presentes eram alguns, de Rádios Regionais. Que através das suas intervenções conseguiram provar que um dos oradores que dizia conhecer bem as rádios locais, porque até tinha feito uma visita a todas as rádios locais, estava enganado.
O momento que mais me arrepiou foi quando um jornalista que emocionado começou por dizer que fazia rádio desde muito novo, que tinha o amor pela Rádio. Este contou que a sua rádio se depara com o famoso problema das quotas de música. Outro dos aspectos importantes defendidos por este jornalista foi o facto de ultimamente as rádios locais serem compradas por grupos empresariais de renome da área da comunicação social.
No meio de tantas intervenções, ainda pensei se deveria intervir, até porque conheço o meio e fiz um estudo de cariz académico sobre o tema. Mas quando ouvi a resposta que um dos oradores deu ao jornalista anteriormente referido, pensei que não valia a pena.
Talvez tivesse sido proveitoso falar-se na formação deontológica dos jornalistas e dos aprendizes! Hoje sabemos que nestas rádios, ainda trabalham pessoas sem qualquer formação académica, mas em alguns casos fazem bons trabalhos. Até porque ser uma boa ou má pessoa não é sinónimo de ser um bom ou mau jornalista. Há de tudo!
Mesmo nas Universidades e Politécnicos onde se formam jornalistas que por vezes têm cadeiras de deontologia, chegam ao mercado de trabalho e esquecem tudo.
O importante é fazer um trabalho com qualidade jornalística e deontológica.
Nas Rádios Regionais, os meios são outros! Não há dinheiro, a não ser que se queira estar dependente de qualquer tipo de poder! Conheço casos de jornalistas que receberam uma advertência da Comissão da Carteira Profissional porque angariaram publicidade! Um deles disse-me: “Se não ajudar a empresa como é que posso garantir o meu trabalho?”
Uma formação profissional a todos os níveis, uma legislação de acordo com as realidades socais das rádios pode ditar um novo rumo para as Rádios Regionais. Não se deve pensar que uma rádio de Lisboa é igual a uma rádio de Tomar, porque não é! Tem que se ter em conta que uma rádio do norte é diferente de uma rádio do sul! Como uma rádio da litoral é diferente de uma rádio do interior. É percebendo as diferenças culturais, os problemas financeiros e os objectivos de cada rádio que podemos melhorar a qualidade das Rádios Regionais!

sábado, junho 03, 2006

FEDERAÇÃO DE JORNALISTAS DENUNCIA CULTURA DE VIGILÂNCIA NA UE

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) escreveu ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, a pedir que investigue alegações de vigilância sistemática de repórteres por serviços de segurança de vários países, incluindo a utilização de informadores pagos. Este pedido segue-se à denúncia da perseguição de jornalistas na Dinamarca, Alemanha e na Holanda.

Fonte: Diário de Notícias